NO CORAÇÃO DA POESIA


O ocaso não aconteceu naquele dia.
Minha face estampa medos meus.
De ver a criança louca que sorria.
Da fúria irredimível do louco Zeus.

A natureza está toda em desarmonia.
Ela cobra a conta desses fariseus.
Um mendigo de dentes podres sorria.
Do castigo irremediável de Deus.

Declamei sério no coração da poesia.
Pois guardarei todos os versos meus.
Para ninguém se esquecer deste dia
Em que o moderno foi para os museus.
E da esperança nova que a noite trazia.


Autor: (Amadeu Paes)
Site: 
Mundo das Poesias

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